As práticas integrativas e complementares são importantes recursos na preservação do autocuidado e da saúde. As PICS avaliam o organismo como um todo. Não apenas sob o aspecto físico, mas também sob os aspectos mental, emocional, social e espiritual.
Essas práticas começaram a ser empregadas no Brasil, principalmente, a partir de 2006 com o reconhecimento do Ministério da Saúde e a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.
Em 2006 eram 5 práticas no SUS, mas hoje já são mais 29 práticas sendo exercidas, divulgadas e estudadas.
Em maio de 2021, o Conselho Nacional de Saúde, recomendou o uso das práticas integrativas em casos relacionados aos sofrimentos oriundos da pandemia.
As PICS cuidam das desarmonias relacionadas às consequências do isolamento que todos vivemos como: estados depressivos, medos, pânico, fobia e muito mais. Esses estados levam a um enfraquecimento imunológico, que fazem então o organismo mais suscetível a infecções.
Tanto crianças quanto adultos podem se beneficiar dessa prática para trazer paz, harmonia, integração do organismo e assim melhorar o desgaste físico e mental promovido tanto pelo isolamento social e os estresses da vida comum.
As terapias Integrativas e o SUS
As terapias integrativas e complementares são recomendadas pelo Ministério da Saúde e algumas são disponibilizadas no SUS.
“As PICS são amplamente estudadas. A prova disso é que diversas pesquisas têm mostrado a segurança e efetividade das práticas para complementar os cuidados convencionais. Para impulsionar o desenvolvimento de estudos na área foi criado o Consórcio de Pesquisadores em Saúde Integrativa da América Latina.
O Consórcio, com cerca de 200 pesquisadores de mais de 50 instituições, tem o objetivo de contribuir para fortalecer a legitimidade científica das PICS. O grupo brasileiro se inspirou no modelo do Consórcio Acadêmico de Medicina e Saúde Integrativa da América do Norte, que reúne 70 centros dedicados ao estudo dos sistemas médicos e práticas de saúde não convencionais, filiados a universidades nos Estados Unidos, México e Canadá.
A formação do Consórcio Brasileiro conta com convênio de colaboração com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, também conhecido pelo seu nome original Biblioteca Regional de Medicina (BIREME/OPAS/OMS).
A Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Departamento de Atenção Básica (DAB/MS) disponibilizou no site do Congrepics uma lista de artigos científicos de referência para as práticas ofertadas no SUS.”
Acesse o site e conheça mais: https://mtci.bvsalud.org/pt/
Fonte: BVS MTCI Américas – Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas
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